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Política • 12 nov, 2020

PF cumpre 10 mandados de busca e leva deputado federal para prestar depoimento na superintendência


Agentes estavam cumprindo mandados de busca na casa do parlamentar quando apreenderam objeto, que pode ser uma arma não regularizada, e então o levaram para prestar esclarecimentos.


Carro do deputado federal com marcas de tiros, segundo publicação dele — Foto: Loester Trutis/ Redes Sociais

Carro do deputado federal com marcas de tiros, segundo publicação dele — Foto: Loester Trutis/ Redes Sociais

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (12) ação para apurar suposto atentado contra o deputado federal Loester Trutis (PSL) e seu assessor. Ao todo, estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sendo 9 no Mato Grosso do Sul e 1 em Brasília.

Na casa de Loester, agentes teriam encontrado um objeto, que pode ser uma arma não regularizada, e então o levaram para esclarecimentos. A reportagem ligou em telefones celulares e fixo divulgados pelo parlamentar, mas, não conseguiu contato até o momento.

De nome Tracker, que faz referência ao intenso trabalho investigativo realizado pela PF para esclarecer os fatos e identificar possíveis autores, a ação conta com 50 agentes da corporação e segue sob total sigilo.

Entenda o caso

O fato teria ocorrido na manhã do dia 16 de fevereiro, na BR-060, entre Campo Grande e Sidrolândia. Na época, Trutis usou as redes sociais para divulgar o ocorrido e também disse que não daria entrevistas.

Segundo a publicação, o deputado e seu motorista seguiam de Campo Grande para Sidrolândia quando foram alvo de disparos. Eles identificaram ao menos cinco marcas de tiros no carro. Não houve feridos.

Trutis revidou aos disparos e os suspeitos fugiram. O parlamentar e o motorista foram retirados da rodovia com apoio do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) de Mato Grosso do Sul.

Nota da PF

Em razão dos fatos ocorridos na data de 16/02/2020 com o Deputado Federal Loester Carlos Gomes de Souza e em razão das indagações formuladas pela imprensa, a Polícia Federal reitera que não repassa quaisquer informações sobre investigações em andamento, em razão do sigilo necessário.

Não obstante, importante ressaltar que se trata de uma investigação prioritária e que foi formada equipe para trabalhar com exclusividade para a elucidação do caso, em todos os seus aspectos. A Polícia Federal é responsável pela investigação, contudo, importante ressaltar que a Polícia Civil e Militar do Mato Grosso do Sul estão apoiando os trabalhos.

Por Gabriela Rezende – G 1 MS




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