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Política

Política • 26 set, 2022

Ridel fala em valorização da mulher


Ao lado da esposa, Mônica, o candidato avisa: “Vamos valorizar, qualificar
e incentivar todas as sul-matogrossenses”

Para Eduardo Riedel (PSDB), candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul
pela Coligação Trabalhando por um Novo Futuro (Número 45), o
envolvimento das mulheres na política e, também, nas políticas públicas
de Governo precisam ser uma prioridade nos próximos anos. Ao lado de
sua esposa, Mônica Riedel, e de sua parceira de chapa – a ex-ministra do
presidente Jair Bolsonaro, Tereza Cristina – o candidato ressalta que, em
seu Governo, estas metas serão transformadas em ações concretas.
“O Mato Grosso do Sul é um Estado predominantemente feminino, e o
fortalecimento de políticas públicas para as mulheres será nossa
prioridade nos próximos anos. Vamos trabalhar para estruturar ainda mais
os mecanismos inclusão, qualificação e empoderamento”, afirmou Riedel.
Ele tem razão em relação ao caráter feminino do Estado. Estima-se que
50,4% (1.446.389) da população sul-mato-grossense seja de mulheres — a
estimativa populacional deste ano do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) para o Estado é de 2.868.279.
Conforme os dados do último Censo, as mulheres correspondiam a 50,1%
da população total e grande parte delas estão na áreas urbanas
(1.067.726) — enquanto 161.370 vivem em situação rural. Em relação à
faixa etária, são as de 30 a 39 anos que dominam (193.512). A expectativa
de vida delas atualmente está em prevista em 80,58, enquanto a taxa de
mortalidade infantil (quantidade de mortes entre 0 e 1 ano por mil) é
estimada em 10,65%.
“Além de serem maioria, as mulheres de Mato Grosso do Sul têm papel
decisivo na economia dos lares, e precisam ser valorizadas, especialmente
devido ao fato de que grande parte delas tem jornada dupla, no trabalho e
em casa”, afirma Riedel.
Novamente, ele se baseia em dados para a afirmação. Mais de 252 mil
mulheres do Estado – com 25 anos ou mais – são responsáveis por seus
lares. Quando colocado na perspectiva educacional, 31.914 mulheres que
têm o Ensino Superior completo eram as "chefes" em suas residências e

46.116 conviviam com esposo(a). Esse número é bem maior entre as
mulheres sem instrução ou com Ensino Fundamental incompleto: 130.843
eram as únicas provedoras da residência e 163.255 moraram em conjunto.
Em se tratando de economia, 656.391 das mulheres sul-mato-grossenses
com mais de 10 anos têm algum tipo de rendimento, mas somente
532.959 são economicamente ativas, ou seja, que têm capacidade
produtiva. Cada vez mais preparadas para ganhar espaço na economia,
entre 2008 e 2018 elas aumentaram sua presença na indústria em 28,34%.
Nesse cenário, os municípios que mais contrataram mulheres nos últimos
anos, em termos percentuais, foram Itaquiraí, São Gabriel do Oeste,
Dourados e Campo Grande.
“Quanto mais qualificadas as mulheres forem, mais chances terão no
mercado de trabalho. Por isso estaremos muito atentos ao fomento de
ações neste sentido”, assegurou Eduardo Riedel.
AÇÕES POSITIVAS
Entre as ações positivas elencadas por Riedel para as mulheres estão os
cursos de qualificação, especialmente em três vertentes: educação
financeira, empreendedorismo em tempos de crise e marketing. Ele
aponta o Programa “Qualifica Mulher” – que já qualificou milhares de sul-
mato-grossenses, como exemplo.
“Este projeto surgiu com o intuito de proporcionar às mulheres condições
de trabalho digno e oportunidades de projeção econômica e social por
meio de capacitação, empreendedorismo e articulação em rede. Nos
próximos anos, vamos priorizar estas ações, que fortalecem e empoderam
as mulheres sul-mato-grossenses”, afirmou.
VOZ E FORÇA
Para Mônica Riedel, o futuro Governo terá de ter um olhar especial sobre
as mulheres. "Eduardo (Riedel) é competente e sabe como administrar
este Estado. Esteve à frente de programas importantes como Energia
Social Conta de Luz Zero, assim como o Mais Social, que inclusive teve o
olhar inovador de criar o cartão social, onde a pessoa escolhe onde
comprar seu alimento. Não será diferente com as políticas públicas para
as mulheres", assegurou.




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