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Artigos, Política • 07 maio, 2020

Sobreviverão os que melhor se adaptarem à nova realidade


A pandemia de covid-19 funciona como um acelerador de futuros, antecipando mudanças que já estavam em curso

 

pandemia do coronavírus marcará o fim deste século, juntamente com o admirável avanço da tecnologia como aliada da ciência e da sociedade – período que o mundo praticamente parou por uma causa comum: a vida.

A dinâmica do trabalho já vem mudando. A doença funciona como um acelerador de futuros, antecipando mudanças que já estavam em curso, como o trabalho remoto, a educação a distância, a busca por sustentabilidade e a cobrança, ainda maior, da sociedade, para que as empresas sejam mais responsáveis do ponto de vista social. Em vários casos, o home office se evidenciou como uma alternativa viável e até mais produtiva.  Há quem anteveja o fim da era industrial nos moldes atuais, diante da lógica digital e por conta da potencialização dos escassos recursos disponíveis. As empresas terão que repensar onde e como produzem e comercializam seus produtos, pois a psicologia do consumo e do investidor mudarão, transformando também os negócios.

O fato, entretanto, vai requerer profissionais arrojados, reinventados a partir de uma enorme e bem-vinda onda de inovação e de renovação de hábitos e costumes. Portanto, não será o mais forte nem o mais inteligente que sobreviverá, e sim o mais bem adaptado a esta que se apresenta como a era do Darwinismo profissional, na qual o próprio mercado mostra seu poder estabelecendo a seleção natural.

Estamos diante de uma profunda reflexão, difícil mas própria para o momento em que acabamos de “comemorar” o Dia do Trabalho reclusos em casa.

Que o medo não nos tire a esperança de viver e de nos adaptar a este novo ambiente e superar a crise com responsabilidade política e econômica. Com uma sólida corrente de solidariedade, mesmo que virtual, podemos nos fortalecer como seres humanos e sociais. A pandemia é temporária, mas a transformação, não. Ela vem para impactar o nosso DNA social e profissional.

Por Daniel R. Randon, presidente e CEO das Empresas Randon – ZERO HORA

 




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