As exportações de soja e milho já renderam US$ 834 milhões ao agronegócio sul-mato-grossense em 2020. Somente a oleaginosa garantiu faturamento de US$ 811 milhões no mercado internacional de janeiro a maio, enquanto o cereal foi a fonte de mais US$ 23,6 milhões no mesmo período.

Esses números constam no mais recente boletim Casa Rural divulgado pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).

Segundo a entidade, a soja rendeu US$ 811 milhões graças à exportação de 2,4 milhões de toneladas. Desse volume, só a China, principal parceiro comercial do Estado no mundo, comprou 2 milhões toneladas e pagou US$ 675,4 milhões.

A título de comparação, o segundo lugar no ranking de países importadores dessa commodity estadual é ocupado pela Argentina, que comprou 206 mil toneladas e pagou por US$ 65,9 milhões.

No caso do milho, o volume exportado pelo agronegócio do Estado de janeiro a maio foi de 133,9 mil toneladas e dos US$ 23,6 milhões de faturamento, a maior parte foi injetada pelo Japão, principal destino das exportações do cereal até agora, 62,5 mil toneladas por US$ 10,7 milhões.

Segundo maior comprador desse produto sul-mato-grossense, Taiwan importou 45 mil toneladas e pagou US$ 7,2 milhões.

No ranking nacional de exportadores, Mato Grosso do Sul ocupa a sexta posição quanto à soja e a quinta no caso do milho. Mato Grosso lidera em ambos os casos e o Brasil faturou no ano, até agora, US$ 16,3 bilhões com 48,1 milhões de toneladas do grão, e US$ 525,8 milhões com 3 milhões de toneladas do cereal.