Evo Morales renunciou ao cargo de presidente da Bolívia. Em pronunciamento feito de Chimboré, na província de Cochabamba, diz que o faz para que os opositores parem de cometer violências contra seus apoiadores.

No pronunciamento, acompanhado de seu vice-presidente, Alvaro Garcia Linera, Morales acusou Carlos Mesa e outros líderes da oposição de cometerem um golpe de Estado.

Cerca de uma hora antes, o comando das Forças Armadas da Bolívia e os chefes de polícia haviam feito anúncios pedindo a renúncia de Morales.

A decisão de Evo Morales ocorre vinte dias após a votação que teria lhe garantido o quatro mandato consecutivo à frente do governo boliviano já no primeiro turno, vencendo o opositor e ex-presidente Carlos Mesa.

O resultado das eleições de 20 de outubro, no entanto, foram contestados pela oposição e deflagraram grandes protestos contra e a favor de Morales.