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Política • 29 set, 2018

André tenta novo HC


 

A defesa do ex-governador André Puccinelli entrou com novo pedido de habeas corpus, após o acórdão de negativa de soltura do TRF3 ter sido corrigido.

A demora se deu ao fato de que o Tribunal Regional Federal da terceira região demorou aproximadamente vinte dias para publicar o acórdão.

Dessa vez, a defesa entrou com o pedido no Superior Tribunal de Justiça, que já foi distribuído e está com a Ministra Laurita Vaz.

A defesa espera que com isso a Justiça seja restabelecida e André Puccinelli seja posto em liberdade. O ex-governador André Puccinelli está preso desde julho.

A prisão

Em julho deste ano, ex-governador André Puccinelli , seu filho e o advogado tiveram suas prisões decretadas para ‘garantia da ordem pública, em razão de continuidade e operatividade dos crimes de lavagem de dinheiro’. Os réus são investigados em ações penais decorrentes da Operação Lama Asfáltica.

Com relação a Puccinelli e Puccinelli Filho, a prisão preventiva foi determinada, ainda, ‘para fins de garantia da instrução criminal, em razão de ocultação de provas’. Segundo a decisão do juiz federal Bruno Cezar da Cunha Teixeira, a Controladoria-Geral da União (CGU), cruzando dados coletados pela Polícia Federal e pela Receita, em especial documentos apreendidos em buscas e apreensões, bem como elementos bancários e fiscais coletados na 5.ª fase da operação, denominada ‘Papiros de Lama’, detectou que um Instituto Ícone de Ensino Jurídico seria usado para lavagem de ativos, ‘através da mescla de recursos lícitos e ilícitos que não eram distribuídos aos sócios nominais, mas vertidos em contas de investimento e na compra de papéis da própria empresa junto ao mercado financeiro’.

O instituto pertenceria a Puccinelli Filho, que usaria João Paulo Calves como ‘testa de ferro’, segundo a CGU, para os atos de lavagem.

Com a representação do Ministério Público Federal, ‘vieram elementos de que André Puccinelli e André Puccinelli Júnior agiram para esconder documentação pessoal do ex-governador, em caixas de papelão, em quitinetes localizadas no bairro popular do Indubrasil, na zona periférica da cidade de Campo Grande/MS, como declarações de imposto de renda, quadros, maquetes e documentos de transação de gado e compra e venda de safras agrícolas.




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